Depoimentos



AMAMENTAÇAO

CAROLINA BORELLA

Acredito que escrever brevemente sobre os desafios durante a amamentacao sera impossível, ainda assim, gostaria de compartilhar com vocês a nossa ( LONGA ) experiência! Inicio dizendo NOSSA EXPERIÊNCIA, pois formamos uma dupla Betina e eu. Tive uma gestação com algumas complicações, que iniciaram com treze semanas de gestação e culminaram no nascimento prematuro dela com 35 semanas (apesar dos esforços medicos para postergar ao máximo o parto). Ela nasceu super saudável, com 45 cm e 2.750 kg, e não precisou de nenhum auxilio para respirar ou mamar, contudo ainda era uma prematura e teria o ultimo mês de gestação fora de mim. Recitava como mantra: Entrego, confio, aceito e agradeço ; sem duvidar nenhum segundo sequer, da minha capacidade de compreender as necessidades do pequeno ser-humano que eu havia gerado e de me adaptar a ela. Logo nos primeiros dias, notamos que ela engasgava MUITO durante a breve mamada e logo percebi que precisaria me adaptar, aprendi a amamentar na posição CAVALEIRO, pois eu sabia que deveria deixar as vias aéreas o mais desobstruídas possível, para que o leite descesse sem dificuldades. Funcionou, os engasgos tornaram-se menos frequentes e eu ganhei mais confianca. Durante o primeiro mês de vida, eu e meu marido revezamos com ela no sling e na arte de mante-la acordada por pelo menos 10 minutos durante a mamada, prematuros se cansam muito ao se alimentarem e acabam pegando no sono...essa missão era mais difícil e delicadamente, quando eu percebia que ia dormir no peito, passava um chumaço de algodão úmido na bochechinha para chegarmos ao menos a dez minutos de mamada...era muito difícil e eu precisava de outra alternativa. Fui atras de conteúdo medico, temos um mastologista na família, e descobri que o leite inicial da mamada e rico em anticorpos e pouco gordura, e que quando o leite começava a ficar com aspecto mais grosso, tratava-se de leite das glândulas posteriores extremamente rico em gordura alem de todos os outros nutrientes. Eureka!! Como ela tinha pouca forca para mamar e não podia perder peso, eu decidi dar ela exatamente o que eu julgava mais importante, o leitinho gordinho da mamãe!! Quando ela começava a se mexer, eu extraia o leite da mama mais cheia e quando começava a mudar de cor, posicionava ela para mamar no peito. Deu certo, o pouquinho que mamava ja era o suficiente para nutri-la, e dessa forma não perdeu um grama sequer em casa e rapidamente nos tornamos uma dupla dinâmica!!! Quando ela completou 5 meses eu voltei a trabalhar, foi muito difícil, sou Comissária de Voo, e fazia apenas voos internacionais. Eu deixava muito leite congelado para o meu marido dar a ela, e quando eu estava em casa, ela mamava no peito. Foi muito difícil para mim, durante os voos eu precisava extrair leite de hora em hora, eu brincava que os peitos pressurizavam, mas tudo valia a pena, pois sabia que ao chegar em casa teríamos nosso momento juntas. Quando a Betina estava prestes a completar 9 meses, decidiu não mamar mais no peito...pela primeira vez me senti insegura. Tentei por vários dias, mas ela recusava veementemente. Como em uma simbiose perfeita entre mae e filhote, a produção de leite diminuiu ao ponto de não incomodar nada. A minha rotina de voos ficou cada vez mais puxada e apos uma temporada de terremotos no Japao em Maio deste ano, decidi que, se a vida é uma grande aventura, eu gostaria de estar com a minha família!! Pedi demissão. Foi quando a nossa aventura recomeçou!!! Apos dez dias em casa, Betina começou a pedir para mamar na mamãe, eu explicava que não era possível, que não havia mais leite e outras coisas que eu realmente acreditava! Mas um dia, os pedidos se tornaram um show e o meu marido disse: -Deixa ela mamar para entender o que voce esta dizendo! Conversei com ela, expliquei que era diferente da mamadeira e que deveria ter cuidado com a mama da mamãe. Nos posicionamos, ela encaixou a boca e sugou...foi quando o inesperado aconteceu! Nossa simbiose voltou a funcionar e minhas mamas imediatamente produziram leite. De mae para filhote. Ela riu, eu ri e ha um mês, voltamos a nos conectar dessa forma magica que é a amamentação. Betina está com quase dois anos e alimenta-se muito bem, pede a mamadeira e pede o mama da mamãe, suas vontades são prontamente atendidas e nosso momento de amamentação, alimenta os nossos corações tao saudosos e que agora se preenchem com uma convivência plena e sem ausências prolongadas. Eu disse sim a amamentação e continuarei dizendo por quanto tempo ela disser que sim! Namaste!!



Janaina Claro Renata, sempre linda!  Eu não tive reais dificuldades na amamentação, uma vez que ele mamou na primeira hora de vida e antes de irem embora, as EOs me diziam para "fazer a prega e por na boca dele". Passei uma noite toda repetindo isso para mim, ainda mais com bico invertido. Quando achava que não ia dar certo, lembrava da Laura Gutman que dizia que temos que ter calma ao amamentar. Respirava, olhava para o Lorenzo e dizia: Filho, abre a boca, vai dar certo... E assim foi! Como eu tinha muito leite, doava para o banco de leite. Sempre dei em livre demanda e lembro que ficava tão cansada que dizia que no próximo filho daria LA. A amamentação só ficou mais bacana depois do primeiro mês, me acostumei com a doação que é amamentar e me apaixonei por todo o processo, me tornei super defensora da amamentação. Com a Caterina não consegui amamenta-la na primeira hora de vida e percebi que ela demorou mais para entender o "processo". Chorei e minha EO disse:"foi um parto estressante, se conecta com ela, ela vai mamar". Respirei e tentei abstrair tudo o que tinha acontecido naquelas ultimas horas. Vem filha, mama... E mamou! Como tinha muito, minha "bombinha" dessa vez era o irmão mais velho que esvaziava antes dela mamar pois ela sempre engasgou bastante. Hoje engasga menos, com quase 5 meses já está "profissional", mama de qualquer jeito.


·         Flavia Cristina Amorim Quando comecei a yoga na gestação, minha expectativa inicial era para relaxar, diminuir a ansiedade para aguardar a hora que Isadora escolheria pra nascer... Mas fui muito além disso... recebi acolhimento, orientação e respeito. Muito obrigada, Re! Beijo
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·         Liana Bremermann Eu ja havia feito yoga na minha primeira gestação em outra cidade. Quando me vi grávida novamente fui procurar e encontrei a Renata Machado. Assim como da primeira vez, eu queria  relaxar e alongar. Mas o que encontrei foi muito mais que uma aula. Foi acolhimento, aprendizado e muito, muito amor. Tão bom que voltei com a bebê para fazer baby yoga. Lugar de paz e amor!

L    Lia Alves Schinetski Fazer yoga foi fundamental pra que eu tivesse gestação e parto bem tranquilos. As aulas de yoga foram importantes para a parte física, dando mais bem-estar durante a gestação e preparando o corpo para o parto, mas também para proporcionar mais equilíbrio emocional, por meio da respiração, da meditação e do compartilhamento de sentimentos, angústias e incertezas. Além disso, antes eu não tinha nenhuma informação correta sobre o parto normal e obtive bastante conhecimento por meio da Renata, o que foi super importante para que esse tipo de parto fosse possível para mim e com uma recuperação tão rápida depois. A todas as minhas amigas grávidas a minha primeira dica é sempre: faça yoga com a Renata!!!


Kel Trabasso Com muito carinho faço meu relato. A Yoga na minha gestação foi meu esteio, minha rocha firme, minha ajuda, meu degrau quando quase cai (junto com os florais e uma conversa maravilhosa com a Renata Machado é claro) Fiquei grávida de gêmeos, depois de muitas tentativas, já havia até desistido, mas a graça veio e me fez mãe. No início, quando procurei a yoga eu acho que fui buscar a presença de outras gestantes, para trocar informações, a companhia sempre agradável da querida Renata, que já era minha instrutora de yoga antes da gestação e é claro uma atividade física, exercício perfeito e alongamentos corretos. Porém, foi muito mais que isso. A Yoga me proporcionou coragem para enfrentar a espera, força física e mental para me preparar para o desconhecido e fé. Fé em meu ser mulher, fé na minha feminilidade e maternidade e fé no Divino que olhou para mim e me fez instrumento de sua criação. A Yoga me proporcionou a experiência do empoderamento, o chão, a consciência de que eu era capaz. Foi maravilhoso ter tudo isso antes do parto. Depois que eles nasceram, tudo  continuou e continua. São valores indeléveis. Apesar da gravidez gemelar e de ter chegado com  gestação até as 39 semanas, não tive incontinência urinária e não tenho até hoje, não tive dificuldades ou dores na hora de amamentar meus dois amores, e na maioria das vezes eles mamavam juntos. E meus braços fortes ainda conseguem segurar esses dois até hoje, que já estão com 2 anos e 4 meses. Tomás com 14 kg e Júlia com 13 kg e mais, os agachamentos diários e  infindáveis, kkkkk.  Indico a todas e desfruto dos benefícios até hoje. Minha mente, minha vida, meus valores e meu corpo mudaram com a gestação e a Yoga foi o canal que me trouxe para o lado de cá do rio. A yoga me ajudou com eficácia a passar por essa transformação com saúde mental , física e espiritual.